sexta-feira, 28 de setembro de 2007

À primeira vista...


O primeiro olhar surgiu e cruzou-se com o meu
Tremi... Percebeste o meu olhar...
Desviamos os rostos e procuramos alguém...
Mas o momento chegou e tu avançaste
Pegaste na minha mão e desafiaste um beijo
Atrevidamente retribui e ali tudo começou!
As doze baladadas soavam naquele inicio de ano
E os nossos corpos uniam-se pela primeira vez... de muitas...
Os nossos lábios tocaram-se num misto de brincadeira e sedução
E as nossas almas uniram-se para sempre!...
Aquela foi a primeira noite... de entrega... de descoberta...
As nossas personalidades fortes, determinadas num objectivo diferente...
Uniam-se mais tarde, numa entrega total, de corpo e alma, por um amor que acreditei ser real...
Tu ensinaste-me os caminhos do amor, do prazer, da sedução...
Foste amor, foste amigo, foste amante...
Conselheiro do coração, da razão, da vida...
E eu bebi os teus ensinamentos e fi-los meus...
Percorremos uma estrada juntos, de muito amor, de muito prazer, de muita partilha...
E terminámos num beijo que te pedi, que para sempre vou guardar, no meu peito, no meu coração...
Até nos voltarmos a encontrar...
E o teu amor por mim voltar a despertar
E podermos viver novas histórias de amor intenso como as que vivemos... agora mais adultos.... agora mais certos de nós, das nossas escolhas, dos nossos caminhos...
Aquele último beijo... está guardado... mas sinto muita saudade!

Porque o amor nunca se foi...

Saudades de ti!



Tenho saudades tuas, do teu rosto, de deslizar os meus dedos sobre o teu rosto…
Tenho saudades do teu sorriso, aberto, engraçado, envolvente…
Tenho saudades dos teus olhos, escuros, profundos, que me hipnotizavam…
Tenho saudades dos teus braços, fortes, musculados, seguros, que me envolviam, me protegiam, me amavam…
Tenho saudades dos teus lábios, de tocar os teus lábios com os meus, de sentir o teu sabor, deliciar-me na tua língua, na tua boca carnuda, esfomeada, que devorava os meus lábios, sedentos dos teus, sedentos de ti, do teu toque, do teu amor…
Tenho saudades do teu cheiro, que me entranhava no corpo, misturava-se com o meu odor, os nossos suores envolvidos, depois de uma noite de amor…
Tenho saudades do teu toque… o teu toque no meu corpo, na minha boca, nos meus cabelos…
Tenho saudades de te tocar, de deslizar os meus dedos no teu peito, provocar-te arrepios de prazer…
Tenho saudades do teu corpo no meu, amando-nos, suando de prazer, e pedindo sempre mais...
tenho saudades dos nossos corpos, sedentos um pelo outro, implorando toque, prazer...
Tenho saudades de te ter, de te sentir, dentro de mim, de me sentir completa, preenchida, tua…
Tenho saudades tuas, tenho saudades de ti!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Amanhã!


O amanhã é sempre nosso, é sempre de todos, é sempre de ninguém!

É daquele que o quer ter, daquele que o deseja, daquele que não o quer sequer imaginar ou sentir... mas ele virá...

O amanhã é muito sonhado, fantasiado, desejado, consumido antecipadamente, principalmente por aqueles que amam, que sonham com quem amam,

que sonham em poder amar aqueles que amam, reencontrar,

unir-se àquela alma gémea que outrora se separou...

fantasiar o encontro de amanhã, fantasiar o amor de amanhã,

fantasiar que o amanhã virá e que esse amor, lá estará,

para nos dar um novo e melhor amanhã!

Fatalidade do Amor


O amor é fatalmente inesperado,
em cada toque, em cada suspiro,
em cada sabor, em cada sentimento,
em cada dor e prazer...
a alma preenche-se, esvazia-se e volta e encher-se de um misto de personalidade e misticismo,
uma mistura irrascivel de emoções, de prazeres carnais,
de amores verdadeiros, de sensações inexplicáveis,
de certezas mais que incertas, inseguranças racionais,
arrepios desumanos, sensações descobertas, infinitudes complexas...

Para sempre tua...

Porque ... ainda sou tua...




Porque... ainda sou tua...

Porque sinto... porque te sinto...
Porque sinto a tua falta...

Porque despertas em mim um turbilhão de emoções, de sensações, de dor...
Porque o meu coração fica amargurado... quando penso em ti... quando penso em nós... quando penso no que vivemos...

Porque só tu me entendeste... porque só tu me preencheste...
Porque só tu estiveste bem fundo... de mim... do meu ser... da minha alma... do meu sentir...
Porque só tu poderás apaziguar-me o espirito... acalmar-me o coração... envolver-me nos braços...
Porque a minha alma está incompleta...
Porque só tu me completaste... porque só tu me entendeste...

Porque o meu ser não se preenche... não sem ti...
Porque espero poder ter-te de novo...
Porque te desejo...
Porque te quero...
Porque sinto saudade...
Porque sinto vontade...
Porque te sinto longe...
Porque te perdi...
Porque te deixei ir...
porque não te tenho...
Porque estás longe...
Porque não estás na minha vida...

Porque não estás comigo...
Porque ainda te amo...
Porque ... afinal... mesmo não querendo... mesmo não podendo...

Porque... ainda sou tua...