terça-feira, 16 de outubro de 2007

Incertezas da vida que vivemos


Nem sei o que lhe hei-de dizer...

Adorava conseguir transmitir um pouco daquilo que sinto, um pouco daquilo em que me tornei...

Dizer-lhe que o meu amor continua aqui, vivo, ardendo!

O meu coração bate forte quando penso em ti, quando à noite, sonho contigo, connosco, por entre os lençóis que não são os nossos...

A saudade apertou tanto que tive de te ouvir... palavras ditas sem saber quem está do outro lado, que quem está do outro lado, sou eu... quem tu amaste, quem muito te amou, quem ainda te ama!

O real sentir das nossas emoções muitas vezes resume-se às nossas frustrações, aos nossos desejos perdidos, vivencias esquecidas, emoções perdidas no vento, através dos tempos, por entre os anos...

Óh como queria voltar atrás... como queria poder ter-te nos meus braços novamente, para fazer tudo novamente, vivermos felizes na nossa maneira de viver, mas vivermos juntos! Poder dizer que nunca te deixei ir... poder dizer que nunca te fiz sofrer... sentir que ainda me amas!...

Há tanto ainda que eu tenho de passar... muitos caminhos a percorrer até poder finalmente enfrentar-te... dizer-te aquilo que sinto... saber se ainda teremos alguma hipótese de amar, de nos amar!

Será que o sofrimento não vai permitir que duas almas outrora reunidas, se possam voltar a unir???... Será que eu vou ter perdão???... pela minha juventude insana, pelas decisões tomadas, pelos erros que se cometem na vida?...........

será que na vida, temos direito a uma segunda oportunidade?

Como podemos alterar o curso das nossas vidas... se nós nascemos com uma alma gémea, como conseguimos identificá-la a priori? Como podemos superar o erro de abandonar aquela que foi a nossa alma gémea? Como podemos saber como agir? O que dizer? O que sentir? Se tudo o que sentimos é um misto de emoções, de certezas, incertezas, amores, desamores, felicidade, infelicidade, sorrisos e choro... angustia...

Não tenho a certeza do que pensarás de mim no futuro, nem se alguma vez voltarás a amar-me... só espero um dia poder dizê-lo sem problemas, que AMO-TE!

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